20 outubro 2025 10:05
Como detetar fuga de água em casa: Qual é o melhor método?
Muita gente faz esta pergunta quando percebe que algo não está bem: o contador da água não pára, aparece uma mancha no tecto do vizinho de baixo, ou o chão da casa de banho está sempre húmido. O grande medo é o mesmo — “vou ter de partir paredes?”.
A boa notícia é que, hoje em dia, já não é preciso começar a obra para saber onde está a fuga. A maioria das fugas consegue ser localizada com métodos não-invasivos e, em muitos casos, o mais económico é simplesmente escolher o método certo para cada situação.
1. Primeiro: como perceber que há uma fuga (antes de gastar dinheiro)?
Antes de chamar alguém, há sinais que pode confirmar em casa:
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Feche todas as torneiras, máquinas e autoclismos. Se o contador continua a rodar, é quase certo que existe fuga.
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Humidade nas paredes, tinta a descascar ou cheiro a mofo.
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Barulho de água dentro das paredes, mesmo à noite, quando tudo está desligado.
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Conta da água mais alta sem aumento de consumo.
Se isto acontece, vale a pena avançar para deteção — não para obras.
2. Então… qual é o método mais barato para detetar fugas?
Depende muito de onde está a fuga. Mas, na prática, o método mais económico é aquele que encontra o ponto exato à primeira, sem partir paredes à procura. Normalmente o técnico avalia três coisas:
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Há ruído de água na tubagem?
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É água quente ou fria?
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A tubagem passa em parede, chão ou exterior?
Com isso, escolhe o método mais simples possível — e é aí que se poupa.
Os métodos mais usados (do mais económico ao mais complexo):
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Geofone– “ouve” a água a sair do cano. Funciona muito em apartamentos, prédios antigos, e é um dos métodos mais baratos.
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Câmara de vídeo para esgotos– ideal quando há suspeita de rutura nos canos do esgoto ou prumadas do prédio.
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Termografia– ótimo para fugas de água quente, porque mostra zonas mais quentes na parede.
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Gás traçador – usado quando é impossível ouvir ou ver a fuga. Um pouco mais caro, mas continua mais económico do que partir chão ou paredes.
E quando é que o barato sai caro?
Se a fuga vem sempre do mesmo sítio ou já houve várias reparações no mesmo tubo, o problema pode ser maior: tubagem antiga, oxidada ou de grés (muito comum em Lisboa, Amadora, Benfica, Cascais).
Nestes casos, o melhor não é só tapar a fuga, mas sim reabilitar o tubo com resina epóxi ou reparação pontual por dentro — sem obras grandes. A médio prazo, sai mais barato do que chamar técnicos de dois em dois meses.
E nos condomínios e apartamentos? Quem paga? E a seguradora?
Nos prédios, quando a água entra no apartamento do vizinho de baixo, a primeira pergunta é sempre “é responsabilidade minha ou do condomínio?”. E a segunda: “a seguradora paga isto?”.
Normalmente, o que acontece é:
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Há uma visita técnica para localizar a fuga sem partir nada;
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O técnico faz relatório com fotografias e localização da fuga;
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Esse relatório é válido para seguradoras (Fidelidade, Tranquilidade, Allianz, etc.) ou administração do condomínio.
Ou seja: muitas vezes, o método mais económico é detetar bem e documentar, em vez de começar logo a pagar reparações às cegas.
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Quando deve chamar um profissional?
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Quando a água já sobe pelos ralos ou vizinho se queixa.
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Se o contador mexe dia e noite.
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Quando já tentou o básico e não encontra nada.
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Ou simplesmente quando quer evitar partir paredes à procura.
Nós detetamos fugas sem demolições e, se for preciso, também fazemos reparação e relatório para seguradoras.
Somos especialistas em detecção de fugas de água com tecnologia não destrutiva, atuando em moradias, prédios, estabelecimentos comerciais e condomínios.
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